Quando percebo que me soltei da minha mão,
e me perdi por esse mundo de meu deus,
- eu volto para os meus poemas.
E na superfície especular das minhas palavras,
vejo-me nas minhas fases -
vejo as minhas muitas faces.
Olho nos meus próprios olhos,
e encaro-me nua e crua.
Inteira.
Poemas despretensiosos sobre margaridas, manhãs de sol e tudo mais o que encanta as minhas pobres retinas.
30 de agosto de 2007
22 de agosto de 2007
Terreno (in)fértil
Está vendo como eu nem me lembro mais,
de suas meias espalhadas pelo chão,
da sua letra nos meus papéis,
do seu bom-dia com voz de sono?
Minha memória, agora, é terra árida,
que eu mesma fiz questão de desadubar.
Cortei as imagens que a alimentavam.
Parei de dar replay nos nossos atos e fatos.
Deletei meus back-ups de emergência.
E assim liberei espaço no meu HD interno -
que agora está pronto,
para novas histórias.
de suas meias espalhadas pelo chão,
da sua letra nos meus papéis,
do seu bom-dia com voz de sono?
Minha memória, agora, é terra árida,
que eu mesma fiz questão de desadubar.
Cortei as imagens que a alimentavam.
Parei de dar replay nos nossos atos e fatos.
Deletei meus back-ups de emergência.
E assim liberei espaço no meu HD interno -
que agora está pronto,
para novas histórias.
17 de agosto de 2007
Ciranda
Me chama pra dançar,
me rodopia no meio do salão.
Me pega de surpresa,
mão na cintura,
me puxa pra junto de si...
Até que o nosso sangue pulse junto,
e o ar desapareça
dos nossos pulmões.
me rodopia no meio do salão.
Me pega de surpresa,
mão na cintura,
me puxa pra junto de si...
Até que o nosso sangue pulse junto,
e o ar desapareça
dos nossos pulmões.
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