De tanto ser só,
Catarina se cansou,
e decidiu sair do casulo,
voar como borboleta;
apreciar as outras cores
da natureza.
Esticou a mão.
Abriu o sorriso.
Mostrou os dentes mais sinceros.
E alguém do outro lado,
que a olhava sem entender,
topou o convite,
e estendeu a mão também.
Poemas despretensiosos sobre margaridas, manhãs de sol e tudo mais o que encanta as minhas pobres retinas.
18 de maio de 2007
Catarina faz amigos
9 de maio de 2007
Identidade
Estou buscando poemas meus -
libertar-me de influências,
seguir vôo de pássaro
sozinho no céu.
Parar de escrever
pensando em quem
(não) vai me ler.
Escrever primeiro pra mim,
dialogar comigo,
ser minha primeira leitora.
Parar de dar satisfações.
Não mais me explicar.
Parar com minhas conexões lógicas.
Vou trilhar o caminho fechado,
levantar eu mesma as pedras,
sujar de terra o pé descalço,
abrir caminhos;
mão-na-massa vou criar
minha poesia.
Meus poemas terão cheiro de mim;
- se agradável ou não,
pouco importa.
Rirão como eu;
escorrerão meu pranto.
libertar-me de influências,
seguir vôo de pássaro
sozinho no céu.
Parar de escrever
pensando em quem
(não) vai me ler.
Escrever primeiro pra mim,
dialogar comigo,
ser minha primeira leitora.
Parar de dar satisfações.
Não mais me explicar.
Parar com minhas conexões lógicas.
Vou trilhar o caminho fechado,
levantar eu mesma as pedras,
sujar de terra o pé descalço,
abrir caminhos;
mão-na-massa vou criar
minha poesia.
Meus poemas terão cheiro de mim;
- se agradável ou não,
pouco importa.
Rirão como eu;
escorrerão meu pranto.
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