Ando revirando os arquivos da memória
em busca de evidências
de coisas que não sinto mais.
Procuro provas invisíveis,
- a verdade na falta -
busco o que não é,
o que não há.
Nesse caso específico,
minha mente cientista
quer os dados-fantasmas;
a sonhada
evidência negativa.
Poemas despretensiosos sobre margaridas, manhãs de sol e tudo mais o que encanta as minhas pobres retinas.
31 de janeiro de 2008
30 de janeiro de 2008
sapequices
Subo nos seus pés
pra ficar mais alta que você.
Seus movimentos,
esquerda, direita,
brincam comigo;
testam, jocosos,
o meu equilíbrio.
Eu quase caio,
suas mãos me firmam.
Seu olhar,
atento em mim.
Te beijo lento
sem momento
de início e fim.
pra ficar mais alta que você.
Seus movimentos,
esquerda, direita,
brincam comigo;
testam, jocosos,
o meu equilíbrio.
Eu quase caio,
suas mãos me firmam.
Seu olhar,
atento em mim.
Te beijo lento
sem momento
de início e fim.
15 de janeiro de 2008
morte e vida
E hoje
quando me lembrei dos nossos fatos
vi que esqueci
o nome do seu bairro.
sua presença
cada vez mais irreal.
minha liberdade
meus novos sonhos
cada vez mais vivos
em mim.
quando me lembrei dos nossos fatos
vi que esqueci
o nome do seu bairro.
sua presença
cada vez mais irreal.
minha liberdade
meus novos sonhos
cada vez mais vivos
em mim.
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