Hoje eu tenho vontade de abraçar o ar
de beijar o vento
de tocar o céu.
Meus pés sobre nuvens
caminham macios.
A leveza está no sorriso,
no movimento dos lábios,
que não pede permissão pra se manifestar.
Hoje ninguém me arranca um Não.
Hoje eu sou só abraços e perfumes.
Hoje eu sou fita nos cabelos
e canções de amanhecer.
Poemas despretensiosos sobre margaridas, manhãs de sol e tudo mais o que encanta as minhas pobres retinas.
23 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
História Antiga
O que hoje eu sou
você nunca reconhecerá.
Minhas páginas,
outrora em branco,
hoje têm marcas de ferro prensado,
de tinta borrada,
e buracos de traças.
E você me fechou,
me abandonou na estante
no meio da história.
E hoje se surpreende
por ter perdido
o fio da meada.
você nunca reconhecerá.
Minhas páginas,
outrora em branco,
hoje têm marcas de ferro prensado,
de tinta borrada,
e buracos de traças.
E você me fechou,
me abandonou na estante
no meio da história.
E hoje se surpreende
por ter perdido
o fio da meada.
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