27 de abril de 2007

Casa Vazia

Hoje eu não estou.
Nem ouse tocar a campainha.
Não bata na porta.

A luz acesa na varanda
é só para espantar os bandidos.

Não estou para livros de sintaxe.
Não estou para novelas de amor.
Não estou para gente chata.
Não estou para birra de criança.

Saí para me procurar em outras terras.
Desci a serra;
vou me encontrar com o mar.

Deixei minha mala no topo da montanha.

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