Poemas despretensiosos sobre margaridas, manhãs de sol e tudo mais o que encanta as minhas pobres retinas.
29 de abril de 2007
Falta
é o chá sem açúcar o café que esfriou é o fio que soltou da tomada dois dedos de suco na jarra é o fim da pilha o fim da grana telefonema que caiu na secretária eletrônica é a roupa rasgada a sacola furada corda do violão que arrebentou.
Ana "Coralina", o chá, a corda, o suco, tudo se dá um jeito. Mas há telefonesmas, a conversas inacabadas que nos matam pra sempre, um pouquinho cada dia.
3 comentários:
"É pau, é pedra, é o fim do caminho..."
É, bem isso.
Ana "Coralina", o chá, a corda, o suco, tudo se dá um jeito. Mas há telefonesmas, a conversas inacabadas que nos matam pra sempre, um pouquinho cada dia.
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