Eu tinha coisas
que iam te fazer bem.
Estrelas, notas e cores -
o indizível, incabível em versos,
pra te dar.
Mas você piscou a luz vermelha,
meu alarme interno disparou.
E eu esperta,
pra não me fazer de tonta,
nem perguntei nada.
Tirei os sapatos,
saí à francesa,
pisei leve, discreta.
E você nem notou.
2 comentários:
Ei, guarde estas coisas boas, indizíveis para serem aprazíveis ao tempo de Deus!
GSempre noto um ar melancólico em seus poemas... gosto muito!
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