24 de julho de 2007

Patinetes


Eu tinha coisas
que iam te fazer bem.

Estrelas, notas e cores -
o indizível, incabível em versos,
pra te dar.

Mas você piscou a luz vermelha,
meu alarme interno disparou.

E eu esperta,
pra não me fazer de tonta,
nem perguntei nada.
Tirei os sapatos,
saí à francesa,
pisei leve, discreta.

E você nem notou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei, guarde estas coisas boas, indizíveis para serem aprazíveis ao tempo de Deus!

Land of Marcelo disse...

GSempre noto um ar melancólico em seus poemas... gosto muito!