22 de abril de 2007

Ah...! Um poema!

Este poema acordou cedo
do meu lado,
quando o relógio tocou.

Cada frase, uma carta,
formando uma pilha
de pensamentos
desalinhados.

Cartas brancas,
frente e verso.
Pesquei-as com minha pinça;
uma a uma
espalhei-as sobre o lençol.


Dei-lhes minha sequência subjetiva.
Colei nelas o meu mau-humor matinal.

E as cartas gritaram.

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