8 de junho de 2006

Poeminha nonsense

A nuvem escura desfez-se no céu,
E manchou o meu rosto de rímel.
Era um dia cinza aquele,
E o lodo crescia no asfalto.
Na minha xícara, o café frio.
Na minha cama,
um-metro-e-sessenta de cansaço.
Ao longe, a conversa do vizinho
Ao som de um sertanejo que falava de amor.
Imprimi minha marca na poeira que voava no ar.
Não era delírio,
Elas dançavam uma ciranda encantada.
E eu dançava também.

Nenhum comentário: