8 de outubro de 2008

Maldade

O ritmo acelerado
de um coração que bate,
desgovernado;

os arrepios no braço.

O gosto salgado na boca,
de um fio de água,
que desce dos olhos.

A escassez de sons na minha boca,
o nó na garganta,
de voz embargada.

na mente, uma trama de idéias,
fluxo intenso de pensamentos
e conexões.

e na minha frente,
a arte.

[esse poema é a versão em versos desse texto aqui]

2 comentários:

Pri Campioni [=] disse...

Adorei...Belo versejar... Bjinhos

Luisa Godoy disse...

Carol, gosto dos seus poemas. Têm um quê de objetividade, sabe? Um lirismo objetivo. Parece com você, com sua inteligência. Há muito tempo não entrava no Ciranda e há muito não te vejo. Quero ir na sua defesa. Ou já foi?